segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O QUE É VIOLÊNCIA PARA VOCÊ?

Analise as situações... Responda:Isso é violência? *Alguns alunos levam arma para a escola dentro da mochila. *Os alunos passam muitas horas sem fazer nada na escola porque alguns professores faltaram. *Um aluno ameaça o professor , xinga e faz gestos agressivos. *Nas redondezas da escola alguém oferece drogas aos alunos. *Os banheiros da escola cheiram mal e não têm papel higiênico. *Ninguém se importa com um grupo de alunos que apresenta dificuldades de aprendizagem. *Um professor diz aos alunos que eles são burros e preguiçosos. *Um aluno chama o professor de palhaço. *Os alunos gritam, fazem bagunça e não escutam o professor. *Um professor retira bruscamente um aluno da sala de aula, segurando-o firme pelo braço. *Um grupo de alunos durante o recreio chama uma colega de “loira burra”. *A Diretora não aceita a crítica feita por professores e abandona a reunião. *Uma autoridade governamental interrompe, por motivos políticos, um projeto de melhoria das escolas. *O professor não tem tempo para ouvir um responsável que foi procurá-lo. *Um professor é ameaçado por pais de alunos que estão insatisfeitos com a escola. *Uma aluna é esfaqueada, durante o recreio, por uma colega de turma que tem ciúmes do namorado. *Duas meninas brigam na sala de aula enquanto os demais “tomam conta” da porta. *Um aluno é sempre chamado de “orelhão” na escola. *Um grupo de alunos coloca uma bomba caseira no banheiro da escola. *Uma aluna cadeirante precisa da ajuda dos colegas porque a escola não possui rampa. *O telefone celular some de dentro da bolsa da professora. *Uma aluna falta 30 dias consecutivos e a professora não comunica a falta. *Para acompanhar as refeições na escola os alunos recebem água, mesmo estando previsto refresco no cardápio oficial. *Um ex-aluno entra na escola com um revólver, tem livre acesso às salas de aula, em seguida atira contra os alunos aleatoriamente.

violências no ambiente escolar

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

VAMOS CONVERSAR SOBRE VIOLÊNCIAS NO AMBIENTE ESCOLAR?

Pretendo iniciar nosso diálogo com o tema "Violências no ambiente escolar", mas sobre quais violências vamos conversar? Aceito sugestões. bjs

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Escritores da Liberdade... Como lidar com a violência no ambiente escolar?

MARCANDO O INÍCIO COM SINGELA HOMENAGEM

A ESCOLHA DA PROFISSÃO DOCENTE

Minha escolha profissional se deu em decorrência da necessidade de ampliar meus conhecimentos na Área da Educação em face de minha atividade profissional inicial ter se voltado para a atuação em salas de aula, através de um Programa de “Educação Preventiva”. Em que pese, na infância, ter como referencial minha professora – Noêmia Regina da Fonseca Cravo, que até hoje é um exemplo de profissional competente na “arte de ensinar” e que se tornou inesquecível, minha opção pela Pedagogia foi se construindo ao longo dos anos de 1992 a 2004, período em que comecei a atuar como Docente de um dos maiores Programas de Prevenção às Drogas e Violência do Brasil, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência (PROERD), desenvolvido pela Polícia Militar em parceria com as Escolas e Famílias. No ano de 1992, após concluir o curso de Instrutores, ministrado por equipe do Departamento de Polícia de Los Angeles (EUA), iniciei minha jornada em escolas nos Municípios de Niterói, São Gonçalo, Nilópolis e Petrópolis. A proposta de trabalhar um currículo preventivo com crianças me conduziu a muitos questionamentos sobre meu papel em sala de aula. O que eu estava fazendo ali? Ensinando, educando ou fazendo meramente controle? Que papel me destinava o Programa, posto que alguns professores não acolhiam a ideia de um Policial Militar em sala de aula e entendiam minha atuação como uma forma de controlar os mais “indisciplinados”? Comecei, então, a compreender melhor a importância do papel social de um Educador. De 1992 a 1995, em sala de aula, foi se consolidando o desejo de fazer a diferença no cotidiano e na vida daquelas crianças que estavam em formação, precisavam de autonomia e criticidade para elaborarem suas escolhas pensando nas consequências; precisavam, na maioria das vezes, de alguma coisa para além das informações, pois eram carentes de tudo, especialmente de afetos. Foram muitas as experiências positivas lidando com professores nessas escolas e outras vivências aumentaram minhas inquietações acerca de como esse processo deveria percorrer caminhos éticos, já que um olhar mais atento revelava uma intencionalidade velada e surgiam novas questões: estava ali para formar ou deformar sujeitos em plena construção de suas habilidades e competências para a cidadania? Minhas críticas ao currículo do PROERD me levaram a uma luta solitária, pois era preciso revisar os conteúdos, modificar os textos imagéticos permeados de mensagens subliminares, enfim, desconstruir o modelo "enlatado" e adaptá-lo à nossa realidade. Lembro que, numa das reuniões de Coordenadores do Programa, um deles chegou a mencionar que eu não estava apta a discutir essas questões, pois minha formação em Direito não dava legitimidade à minha “fala” já que não era uma “pedagoga”, acredito que essa referencia foi o meu maior desafio. Assim, de 2000 a 2004, procurei estudar todas as Teorias que fundamentavam o PROERD, dialoguei com Wallon, Piaget, Vygotsky, Paulo Freire e outros autores estudiosos do tema, abrindo com essas contribuições minha visão sobre a intencionalidade do currículo e fiz, guardadas as devida proporções ante as minhas limitações do fato de “não ser Pedagoga”, as adaptações curriculares para que o PROERD deixasse de ser uma mera reprodução de um modelo americano e passasse a ser um ponto de partida na construção de uma Rede de Proteção Social para jovens estudantes. Lembro que certa vez, ao apresentar o PROERD, em Brasília, a pergunta do Mestre Ricardo Balestreri (se eu era Pedagoga)alavancou minhas expectativas de aperfeiçoamento. Em 2008, enquanto Coordenadora Estadual do Programa, decidi voltar aos bancos universitários e em 2011 concluí o Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia (já não integrava mais os quadros do PROERD) e, hoje, tenho a confirmação de que minha identidade social e o sentimento de pertencimento ao grupo de profissionais que convivem comigo, atualmente, sem dúvida, fortaleceu minha autoestima já que é nesse grupo que encontro eco para minha voz na luta pela qualidade das ações educativas e pela dignidade de nossas crianças e adolescentes. Descobri meu caminho, caminhando!!! Por fim, posso garantir que fiz a escolha mais acertada da minha vida, pois minha formação enquanto Pedagoga interfere positivamente tanto no campo pessoal como no profissional. Por: Tania Loos Pedagoga - Especialista em D.A.